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Língua Portuguesa - Segundo ano - Romantismo em Portugal

  • CEASP
  • 24 de jun. de 2020
  • 3 min de leitura

Colégio Estadual Antonio dos Santos Paim

Disciplina: Língua portuguesa e Literatura Brasileira

Profa.: Eliene Silva - Data: 24/06/2020



O Romantismo em Portugal


Oi,oi, oi segundo ano! Tudo bem com vocês?

Antes de nos determos na discussão em torno do que foi o Romantismo no Brasil, precisamos dar uma olhada em como ele chegou e em suas características em Portugal, já que, na época, ambos os países estavam profundamento ligados: O Brasil ainda era Colônia de Portugal. Além da estética ter chegado antes por lá, obviamente.


No início do século XIX, Portugal começa a enfrentar uma crise seríssima: Napoleão Bonaparte, imperador da França, decretou o bloqueio continental e exigiu que os portugueses rompessem relações comerciais com a Inglaterra. Porém, Portugal resolveu não ceder às exigências do imperador francês, mesmo sabendo que a consequência disso seria a invasão das tropas francesas ao território português.


Antes que isso acontecesse, o rei de Portugal, D. João VI, muito sabido que era, juntou toda a sua corte, embarcou nas caravelas e fugiu rumo ao Brasil. Com essa fuga, a relação comercia entre o Brasil e a Inglaterra ganha muita força, enquanto em Portugal, os burgueses que viviam da exportação para o mercado brasileiro entrou em crise.


Nesse cenário de crise e incertezas políticas e econômicas, a estética romântica chega no país trazendo novos temas a serem explorados e dar voz a uma sociedade que estava se tornando laica. Assim, jovens que estavam retornando ao país após um período de exílio devido a recente revolução libera resolvem que, através das artes, vão resgatar o passado glorioso de Portugal, evocando para isso as grandes figuras históricas que pudessem representar melhor o caráter de um país que lutava para recuperar sua soberania.


Leiam mais sobre o assunto no livro didático, páginas 18 a 25.

Ou acessem o material do site Cola da web, clicando aqui. (DE PREFERÊNCIA, LEIAM OS DOIS).


Completem a leitura do tema assistindo essa videoaula curtinha e maravilhosa, do professor Noslen. Em seguida, respondam a atividade abaixo no caderno.




Atividade


1 - Listem as características do Romantismo em Portugal citadas pelo professor Noslen na videoaula.



2 - Leiam o texto a seguir para responder às questões de A a D.

Não te amo 

Neste poema, o eu lírico explora uma das dualidades básicas da estética romântica. 


Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma. 

E eu n'alma  tenho a calma, 

A calma  do jazigo

Ai! não te amo, não. 


Não te amo, quero-te: o amor é vida. 

E a vida  nem sentida 

A trago eu já comigo. 

Ai, não te amo, não! 


Ai! não te amo, não; e só te quero 

De um querer bruto e fero

Que o sangue me devora, 

Não chega ao coração. 


Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela. 

Quem ama a aziaga estrela 

Que lhe luz na má hora 

Da sua perdição? 

E quero-te, e não te amo, que é forçado, 

De mau feitiço azado 

Este indigno furor. 

Mas, oh! Não te amo, não. 


E infame sou, porque te quero; e tanto 

Que de mim tenho espanto 

De ti medo e terror... 

Mas amar!... não te amo, não. 


ALMEIDA GARRETT. Folhas caídas. Porto: Porto Editora, s. d. p.40. [Coleção Clássicos da Literatura Portuguesa). Biblioteca digital. 

Disponível em: <http://www.portoeditora.pt/bdigital/default.asp?param=08020100>Acesso em:11 dez.2009


Jazigo: sepultura. 

Fero: sanguinário, violento, cruel. 

Aziaga: de má sorte, de mau agouro. 


A. No primeiro verso o eu lírico estabelece uma oposição que irá desenvolver ao longo do poema. Que oposição é essa? 


a1. Pelo tema do poema, é possível fazer uma imagem do interlocutor a quem o eu lírico se dirige. Que interlocutor seria esse? Explique. 


B. Ao longo do poema, o eu lírico utiliza diferentes imagens para definir o amor. Quais são elas? 


b1. Que argumento é apresentado, na primeira estrofe, como demonstração de que o sentimento do eu lírico não pode ser identificado como amor? 


C. Também o querer é associado a imagens diversas, ao longo do poema. Quais são elas? 


c1. Qual é o sentido básico dessas imagens? Por quê? 

D. Podemos identificar, ao longo do poema, a história de um drama individual, de gosto bem romântico. Que drama seria esse? 


d1. Por que a oposição amor x querer ajuda a reforçar a ideia do amor como um dos principais valores românticos? 





 
 
 

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